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Servidores cobram de Lewandowski defesa da categoria

Publicado por Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo

há 9 anos

Por Hélcio Duarte Filho

Dirigentes da federação e de sindicatos estaduais levaram ao diretor-geral do STF, Amarildo Vieira, na noite de terça-feira (16), a indignação dos servidores com o acordo firmado pelo governo no Congresso Nacional. O acordo autorizou a aprovação apenas dos projetos que vão resultar em aumentos salariais para magistrados, procuradores, parlamentares, ministros, presidente e vice-presidente da República.

Os trabalhadores também solicitaram ao diretor do Supremo Tribunal Federal que encaminhe ao ministro Ricardo Lewandowski a insatisfação da categoria e a cobrança por atitudes que expressem a defesa dos projetos dos servidores, o que até hoje não aconteceu.

Os dirigentes sindicais disseram que o presidente do STF deveria ter condicionado publicamente a aprovação do projeto dos juízes ao encaminhamento também da reivindicação dos servidores. Isso demonstraria a defesa da categoria, que Lewandowski vem declarando desde que assumiu a Presidência do Supremo, mas sempre em reuniões reservadas.

Só o andar de cima

Na terça-feira (16), após reunião de líderes partidários, foi divulgado na Câmara dos Deputados que um acordo havia sido fechado para votar o aumento dos subsídios de magistrados, procuradores e parlamentares. Os projetos foram apreciados no plenário da Câmara ao final da tarde desta quarta e agora vão ao plenário do Senado, o que deve ocorrer de imediato. Depois, os projetos vão à sanção presidencial.

A presidente Dilma Rousseff (PT) deu sinal verde para o aumento dos subsídios. Mas continua vetando os projetos salariais dos servidores do Judiciário Federal e do MPU repetindo uma prática adotada desde que assumiu o governo, em 2010.

A novidade desta quarta-feira é que outro projeto dos magistrados e procuradores, o adicional por acúmulo de função, também está na pauta de votação do plenário da Câmara. É um pacote completo, criticou Tarcísio Ferreira, dirigente da Fenajufe, enquanto participava das atividades de pressão da categoria no Congresso Nacional.